Entidades médicas pediram ao candidato a governador pela Coligação Estado Inteligente (Patriota, Republicanos, DC, PMB, Agir e PMN), Gustavo Mendanha, que se eleito mantenha diálogo com a classe médica para participar das decisões relacionadas à área da saúde.
“Não estamos atrás de cargos, estamos buscando participação nas decisões, só queremos ser ouvidos”, disse o presidente da Associação Médica de Goiás, Washington Luiz Rios.
Mendanha lembrou da forma equilibrada como tratou o enfrentamento à pandemia, com o escalonamento regional, e com bastante investimentos aplicados , acima do mínimo exigido, por lei, com 28% de investimentos da verba pública em saúde, enquanto o Estado aplicou, mesmo durante a pandemia, só o mínimo obrigatório (12%). Os dirigentes das entidades referendaram a abertura ao diálogo para condução das ações em saúde à frente da Prefeitura de Aparecida.
Mendanha apresentou o Plano de Gestão que propõe a regionalização da saúde. De acordo com o candidato pela oposição, 95% dos serviços de alta complexidade se encontram apenas em Goiânia, Aparecida e Anápolis. “Nós vamos ofertar os serviços de média e alta complexidade nas cinco macro regiões do Estado de Goiás, deixando o serviço mais perto do cidadão. Para isso o que governo não conseguir oferecer diretamente, iremos ofertar via parceria público privada”, pontuou Mendanha.
A presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás, (Simego), Francine Pereira, colocou as entidades à disposição para estruturar o atendimento à saúde no interior. “Sem saúde não dá para começar a falar em outros direitos. Sem saúde não dá pra lutar pela educação ou alimento de cada dia. Nós colocamos a disposição para ajudar o governo no processo de regionalização”, afirmou a médica.
O encontro com representantes da Associação Médica de Goiás, do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás, Conselho Regional de Medicina e Associação dos Hospitais Privados de Goiás ocorreu na sede da da primeira entidade e contou com a presença do candidato a senador João Campos e do médico, presidente estadual do PMN e candidato a deputado Paulo Daher e do secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães.