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sábado, 23 novembro 2024
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DF vai ganhar unidade da Santa Casa de Misericórdia

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Governadora em exercício, Celina Leão, confirmou que um terreno será destinado para a construção do equipamento de saúde presente em todo o país

O Distrito Federal caminha para ter a sua primeira unidade da Santa Casa de Misericórdia, espaço de saúde dedicado a cuidar dos mais necessitados e um braço forte do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. A costura do acordo ocorreu durante jantar de comemoração dos 60 anos da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), em Brasília, com a presença da governadora em exercício, Celina Leão.

A construção de uma Santa Casa no DF tem como objetivo melhorar o atendimento à população no SUS. Para tirá-la do papel, o Governo do Distrito Federal (GDF) agora trabalha na formatação de um projeto e destinação de um terreno, para que posteriormente a confederação viabilize os recursos para o hospital.

A chefe do Executivo local abriu as portas para a CMB expandir o serviço e atender a população do DF. Presentes no Brasil desde o século XVI, as Santas Casas são responsáveis por sustentar enfermos e inválidos e dão assistência a recém-nascidos abandonados na instituição. Segundo a CMB, dos 7,3 mil hospitais do país, 1,8 mil são Santas Casas e hospitais filantrópicos, responsáveis por mais da metade da demanda de média e alta complexidade do SUS. Ainda de acordo com a confederação, em 830 municípios brasileiros, as Santas Casas e hospitais filantrópicos são o único equipamento de saúde para atendimento.

“Nós teremos uma unidade da Santa Casa. Vamos fazer a destinação do lote para que seja construído esse espaço e viabilizar a vinda dessa importante instituição de saúde para o Distrito Federal”, afirma Celina Leão.

Coordenador da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA) explica que a construção não terá ônus para o GDF. Diz também que os parlamentares estão comprometidos a colaborar com emendas e a buscar mais recursos junto à sociedade civil.

“O DF é a única unidade da federação que não tem uma Santa Casa. O gesto da governadora em exercício é importantíssimo para o país. É um ato de amor, de filantropia dotar Brasília de um equipamento que daqui a décadas poderá ter muitas destinações. Brasília vai entrar na rede filantrópica do Brasil e do mundo e nós, deputados, aplaudimos a iniciativa e a sensibilidade da governadora Celina Leão”, elogia Antonio Brito.

“A governadora em exercício, Celina Leão, se disponibilizou a doar um terreno para a instalação de uma Santa Casa no Distrito Federal e a CMB tem interesse em construir essa unidade. Vamos enviar um ofício ao GDF para a entrada do processo de doação desse terreno e, estando essa parte concretizada, iniciarmos o projeto para viabilizar a implantação”, detalha o presidente da CMB, Mirocles Véras.

Segundo o presidente, a CMB vai dialogar com o Governo Federal e as bancadas do Congresso Nacional na busca por recursos e emendas parlamentares que ajudem a construir um hospital filantrópico de alta complexidade. “Estamos trabalhando junto ao governo do DF para que a tramitação ocorra o mais rápido possível”, acrescenta.

Mais pela saúde

Tratada com prioridade, a saúde tem sido atendida com a construção e renovação de hospitais, modernização dos equipamentos e reforço de pessoal.

Recentemente, a governadora em exercício empossou mais de 1,2 mil profissionais da área – sendo 437 médicos – e anunciou a construção de um hospital de retaguarda com 200 leitos para acolher pacientes de hospitais e das unidades de pronto atendimento (UPAs).

Atualmente, o GDF trabalha para construir 17 unidades básicas de saúde (UBSs) e quatro hospitais, um deles de especialidades oncológicas – já em execução – e os outros no Recanto das Emas, Guará e São Sebastião. Além disso, o governo planeja ter o Hospital do Servidor, para atender o funcionalismo público.

Outro anúncio recente é o trabalho para a unificação de todos os sistemas utilizados pelos profissionais da saúde pública.

Por fim, o GDF vai impulsionar as cirurgias eletivas, com um aporte de R$ 34 milhões, valor capaz de realizar mais de 18 mil procedimentos. Os recursos serão destinados por deputados distritais e federais.

 

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