Ações coordenadas e integradas com as forças de segurança resultaram na redução de crimes
Ações coordenadas por meio de políticas para redução criminal têm colocado o Distrito Federal em destaque no cenário nacional. No início deste mês, o Distrito Federal se destacou no Ranking de Competitividade de Estados, obtendo o segundo lugar em segurança pública. Em agosto deste ano, o DF superou o número de vidas poupadas nos últimos 24 anos – foram 14 homicídios computados. No acumulado de janeiro a agosto, o recorde se manteve, tendo sido registrados 148 crimes – 13,5% a menos que no mesmo período de 2022, quando houve 171 mortes.
“Em 2022, o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 46 anos; a cidade vem mantendo a redução das ocorrências do crime como resultado da política de segurança pública aplicada pelo Governo do Distrito Federal. Atuamos de forma integrada, e nosso desafio é superar nossos bons índices, que já se destacam no país. Estamos constantemente avaliando nossos processos, fazendo adaptações e buscando cada vez mais canais de interlocução com a população, para que possamos, além de reduzir os crimes, aumentar a sensação de segurança e melhorar a qualidade de vida da população”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
“Contamos, ainda, com o apoio do governador Ibaneis, que acredita no trabalho integrado das forças de segurança, que se empenham diariamente para colocar em prática nossas políticas de segurança”, completa o secretário.
Uma das formas de atender às demandas da população é por meio dos conselhos comunitários de segurança (Consegs). “O processo de escolha dos novos participantes está em andamento. e este é, sem dúvida, um importante canal para conhecermos, ainda mais de perto, as necessidades e identificar elementos que contribuem com a sensação de segurança, como locais que precisam de melhor iluminação”, reforça o secretário.
O número de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) – que englobam homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – também foi o menor em 24 anos, com 185 mortes entre janeiro e agosto. Isso representa queda de 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 198 mortes do tipo.
Feminicídios
“Combater a violência de gênero continua a ser prioridade para o governo como um todo. Temos programas e ações específicas para o enfrentamento desse crime, além de parcerias com diferentes órgãos locais. Tivemos diversas ações no último mês, devido ao Agosto Lilás, e permanecemos atentos e em busca de alternativas que contribuam para redução desses crimes, como a campanha #NãoaoCovarde, em que nos unimos em uma única voz para não tolerar violência contra as mulheres”, afirma o secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), Alexandre Patury.
Em agosto deste ano houve quatro crimes do tipo, mesmo número registrado em agosto de 2022. Ele avalia as estratégias de prevenção do crime como essenciais para o decréscimo do delito: “Esse é um crime de fácil resolução, mas de difícil prevenção, pois ocorre, na maioria das vezes, dentro da casa da vítima ou do agressor. Não queremos que esse crime ocorra, portanto ressaltamos a importância da denúncia para que a mulher saia do ciclo de violência e não acabe sendo mais uma vítima. E este é um compromisso de todos nós”.
Crimes contra o patrimônio
Os seis crimes contra o patrimônio monitorados pela SSP-DF – roubos a transeunte, em transporte coletivo, de veículo, em comércio, em residência e o furto em veículo – que impactam diretamente a sensação de segurança da população, registraram queda no acumulado do ano.
De janeiro a agosto, o roubo em transporte coletivo teve a maior redução: 31,4%, passando de 516, ano passado, para 354 este ano, o que corresponde a 162 ocorrências a menos. A SSP-DF iniciou, no início do ano, uma série de ações específicas envolvendo forças de segurança, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) e representantes de empresas de ônibus, entre outros órgãos, para o enfrentamento a esse crime.
Na sequência, também no acumulado do ano, os roubos a transeunte tiveram redução de 21,6%. Os furtos em veículos (quando objetos são subtraídos sem que a vítima perceba), roubo em comércio e de veículos tiveram redução de, respectivamente, 20,2%, 17,3% e 15%. O roubo a residência teve queda de 14,9%.
A SSP-DF destaca a importância do registro de ocorrências pela população para subsidiar a elaboração de estudos e manchas criminais que monitoram e indicam dias, horários e locais de maior incidência de cada crime, entre outras informações relevantes para o processo de investigação.
Esses levantamentos são utilizados na elaboração de estratégias para o policiamento ostensivo da Polícia Militar do DF (PMDF), bem como para a identificação e desarticulação de possíveis grupos especializados por parte da Polícia Civil do DF (PCDF).