Apesar de apresentar um discurso de independência e de que não se sujeitaria ao toma lá dá cá, fatores que foram fundamentais na sua vitória na corrida presidencial, o atual presidente começa a sair do discurso imaginário e atua de forma contrária devido a um possível processo de impeachment.
A aproximação nas últimas semanas com o centrão o coloca entre o fogo e a espada. Mesmo que Bolsonaro conte com um apoio popular forte, talvez prefira perder um pouco desse apoio do que arriscar no desgaste que pode ser gerado no Congresso Nacional.
Uma jogada que pode garantir a paralisação do processo no Congresso, mas pode ser movimentado caso o clamor pela saída do presidente aumente na sociedade.
Até o momento, a Câmara dos Deputados recebeu 33 pedidos de impeachment contra Bolsonaro, dos quais 30 estão “em análise”. O pedido passa primeiro pela Câmara dos Deputados e pode já ser arquivado, caso tenha 172 votos contrários ao processo. No Senado, para segurar o pedido, são necessários 54 votos contrários.