O deputado Pastor Daniel de Castro apresentou na Câmara Legislativa do Distrito Federal um Projeto de Lei que propõe a criação do programa “Jovem Economista” nas escolas públicas de ensino médio. O objetivo é claro: ensinar os jovens desde cedo a lidar com dinheiro, impostos, finanças pessoais e empreendedorismo, preparando-os para enfrentar os desafios da vida financeira de maneira mais segura e consciente.
O projeto surge em um momento crucial, com o endividamento das famílias brasileiras atingindo recordes e a falta de educação financeira entre os jovens sendo uma questão preocupante. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), em maio deste ano, 78,8% das famílias estavam endividadas.
Para o deputado Pastor Daniel de Castro, “esse número alarmante reforça a urgência de ensinar os jovens a cuidar melhor do dinheiro desde cedo. Sem esse conhecimento, a situação só tende a piorar, o que torna essencial a implementação de programas como o ‘Jovem Economista’.”
Diretrizes do Programa
O “Jovem Economista” vai abordar temas essenciais como noções básicas de economia, funcionamento dos mercados, juros, taxas, política fiscal, empreendedorismo, declaração de imposto de renda, inflação, planejamento financeiro e investimentos. Além das aulas, o programa incluirá palestras e seminários práticos para capacitar os jovens a tomar decisões financeiras conscientes e incentivar o empreendedorismo.
A Importância da Educação Financeira
O deputado Pastor Daniel de Castro destacou “a necessidade de preparar os jovens para o mercado de trabalho e a gestão de finanças, áreas ainda pouco exploradas nas escolas”. Ele ressalta que, em um país com uma carga tributária complexa, entender o sistema econômico e os impostos é fundamental.
Especialistas também reconhecem a relevância do projeto. Uma pesquisa recente mostra que muitos pais começam a ensinar sobre dinheiro desde cedo, mas o ensino formal de finanças ainda é limitado. O especialista Pedro Romero defende que o ensino de finanças deve começar cedo, com uma abordagem que combine o uso de dinheiro físico e digital. “Os pais podem usar uma abordagem equilibrada, oferecendo experiências práticas e discussões sobre finanças familiares para preparar as crianças para o futuro financeiro”, comenta Romero.