Celina Leão esteve na sessão solene de abertura do ano judiciário de 2023, do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (1°)
A governadora em exercício Celina Leão participou da sessão solene de abertura do ano judiciário de 2023, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (1°). Na ocasião, a chefe do Executivo local destacou que a presença na cerimônia simboliza a confiança na segurança pública do DF, após a intervenção federal – deflagrada devido aos atos antidemocráticos e invasões às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro – encerrada na terça (31).
“Nós estamos diligentes”, declarou. “Hoje está tudo monitorado, e a nossa recomposição nesse espaço democrático, com o fim da intervenção, é uma posição clara contra os ataques que aconteceram às instituições.”
O Protocolo de Ações Integradas (PAI) foi formulado para a manutenção da ordem pública durante a sessão de abertura do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além da posse de deputados e senadores e a eleição das mesas diretoras das duas casas. O planejamento foi elaborado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) com a participação de representantes do Poder Legislativo e do STF, entre outros órgãos federais e locais.
“Acho que é esse o recado que todos os governadores deixaram, inclusive nas últimas reuniões”, ressaltou a governadora em exercício. “A democracia é legítima, o espectro de ideias, mas esse nível de ataque que aconteceu a todos os poderes é inaceitável.”
Durante a cerimônia, a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, ressaltou a defesa da Constituição e da democracia: “Não destruíram o espírito da democracia. Não foram e jamais serão capazes de subvertê-lo, porque o sentimento de respeito pela ordem democrática continua e continuará a iluminar as mentes e os corações dos juízes desta Corte Suprema, que não hesitarão em fazer prevalecer sempre os fundamentos éticos e políticos que informam e dão sustentação ao Estado Democrático de Direito”.
Também participaram da solenidade os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, além de outras autoridades.