O número de casos prováveis de dengue em Natal atingiu a marca de 1.919 em 2025, apontam os dados do Ministério da Saúde (dados até 7/6/2025). A cidade não registrou óbito pela doença este ano.
A capital está entre os 312 municípios-alvo das ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde. Esse é um dos motivos pelos quais toda a população de Natal e dos municípios da microrregião deve manter as medidas de prevenção aos focos do aedes aegypti, mosquito transmissor, e ficar atenta aos sintomas da dengue.
A designer de unhas Sandriana de Lima Cunha, de 29 anos, mora na capital e contraiu dengue recentemente.
Ela relata a sensação de ter a doença e faz um alerta a todos os moradores de Natal:
“Depois do que passei, não quero que meus filhos e ninguém – a vizinhança – pegue, porque é muito horrível a sensação que você não vai mais viver. Porque [a dengue] ataca muito a pessoa. O que é que eu faço em casa? Evito muita água parada. Evito ter muito plástico no quintal. Se eu ver, eu viro. Caso chova, a caixa d’água, a gente evita o máximo estar aberta.”
Fique atento aos sintomas da dengue. Se estiver com febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, beba bastante água, não tome remédio por contra própria e procure uma unidade de saúde.
O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, destaca: no surgimento dos sintomas, é fundamental procurar atendimento imediatamente.
“As arboviroses têm alguns sintomas comuns. São febre, dor no corpo, no caso da dengue, dor ao redor dos olhos, dor nas articulações. Mas, o mais importante para a população é que, na manifestação desses sintomas, procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A UBS vai, através dos profissionais capacitados e de alguns exames que são relativamente simples, por exemplo, um hemograma, dar a melhor condução ao caso.”
Manter-se bem hidratado é fundamental para ter uma boa recuperação e previne casos graves da doença. Além disso, nada de tomar remédio por conta própria.
Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.
Fonte: Brasil 61