Os servidores técnicos administrativos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) realizaram uma paralisação geral nesta segunda-feira (31/03), afetando todas as unidades da instituição, incluindo reitoria, câmpus e departamentos administrativos. O movimento ocorre devido à falta de avanços nas negociações do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) da categoria, que foi encaminhado ao governo, mas segue sem resposta satisfatória por parte da Secretaria de Estado da Administração (SEAD).
A paralisação impactou diretamente setores essenciais, como Recursos Humanos, Secretarias Acadêmicas, Coordenações, Serviço Social e Bibliotecas, que permaneceram fechados, sem atendimento presencial ou remoto. Apesar disso, as aulas seguirão normalmente, ficando a critério dos docentes a sua realização.
Os servidores técnicos reivindicam reconhecimento e melhores condições de trabalho, argumentando que a UEG depende diretamente de seu trabalho para o funcionamento administrativo e acadêmico. Em protesto, um grupo de trabalhadores participa hoje de uma manifestação no Câmpus CET, em Anápolis, enquanto servidores de outras unidades, incluindo a UEG Luziânia, também aderem ao movimento e organizam mobilizações locais. A expectativa é que a paralisação se intensifique nos próximos dias em diversos câmpus da universidade, ampliando a pressão sobre o governo estadual.
O movimento tem sido marcado pelo lema “Sem PCR dos técnicos, a UEG vai parar!”, ressaltando a insatisfação da categoria com a falta de diálogo e valorização. Os técnicos reforçam que a luta não é apenas por salários, mas pela estruturação da universidade, garantindo um serviço público de qualidade para docentes, estudantes e toda a comunidade acadêmica.
A mobilização segue sem previsão de encerramento, dependendo dos próximos passos do Governo Estadual em relação à pauta dos servidores.