Com estande aberto até domingo (9), polícia premiará vencedores da disputa e fará palestras
Para quem não sabe como funciona o trabalho na área de crimes cibernéticos terá a oportunidade de checar de pertinho. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está com um estande aberto para visitação ao público na 5ª edição da Campus Party Brasília, que começou na quarta-feira (5) e vai até este domingo (9).
São três desafios lançados pelo IC/PCDF que simulam parte do trabalho pericial. Gabriel Velasco, do Instituto de Criminalística (IC), explicou como funcionam as atividades. O vencedor ganha uma mini viatura, que também é uma caixinha de som Bluetooth, e do 2º ao 10º colocado levam uma caneca personalizada da seção de perícia de informática.
“Tem várias atividades que a gente bolou, desde perguntas mais simples até uns desafios maiores, como a parte de descriptografar um disco, por exemplo, ou recuperar mensagens perdidas no WhatsApp… Parte do trabalho pericial é esse: a gente busca a prova, que às vezes não está visível, a princípio, para recuperar e oferecer uma prova técnica”, explica Velasco.
Um desses participantes foi o jovem Giovanni Leles Nogueira, 18 anos. Ele estuda ciência da computação e disse não ter exatamente interesse na área policial, mas se interessou pelo desafio. “Estou explorando várias áreas como segurança e analista de dados. É um mundo inteiro dentro da computação e essa é uma das aplicações, de estudos forenses e investigação, atos criminosos dentro de celulares, encontrar criminosos por IP… Topei pelo desafio”, contou.
Palestrante do evento, o perito criminal Leandro Oliveira avalia que o desafio deve atrair um bom número de pessoas. “O objetivo foi incentivar a galera jovem no sentido de ‘tem como você trabalhar com invasão de dispositivos de forma legal’, ou seja, com autorização da justiça, contribuindo para a sociedade”, observa.
O estande da Polícia Civil fica logo na entrada da Campus Party, com uma viatura Porsche 911 Carrera 992, obtida de uma apreensão da PCDF. E conta com representantes da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), além de representantes da Divisão de Inteligência Policial.