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sexta-feira, 20 setembro 2024
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Prato Cheio é aprovado por mais de 93% dos beneficiários

Consulta realizada pela Sedes confirmou boa aceitação do programa de segurança alimentar e nutricional, implementado durante a pandemia da covid-19

Mais de 93% dos beneficiários do Cartão Prato Cheio, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) disseram estar “satisfeitos” (42,6%) ou “muito satisfeitos” (50,9%) com o benefício. O dado foi obtido em uma consulta realizada com 3.966 moradores do Distrito Federal incluídos no programa em abril e que receberam o benefício até setembro de 2021.

A consulta, realizada por meio da plataforma on-line Multimeter, mostrou que para 61,2% dos participantes o Prato Cheio ajudou “muito” na alimentação da família. Para 20,9% o auxílio foi “regular”. As menções a “pouco” e “muito pouco” ficaram em 7,9% e 9,9%, respectivamente. “Gratidão”, “solidariedade”, “ótimo”, “comida na mesa”, “barriga cheia”, “essencial” e “esperança” estão entre as palavras escolhidas pelos beneficiários para descrever o programa.

São pessoas como Ingrid Maciel, de Planaltina. Com três filhos, de 6, 4 e 1 ano de idade, ela ficou desempregada durante a pandemia de covid-19 e o benefício de R$ 250 passou a ser fundamental para garantir a alimentação da família. A principal satisfação é poder escolher o que vai comprar: “É melhor. A gente não reclama do que recebe em uma cesta básica, mas poder escolher é muito bom”, contou.

Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, substituir a distribuição de cestas básicas pelo cartão de débito foi positivo por dar o direito de escolha para a população. “Uma mãe sabe exatamente o que a sua família precisa. Conhece as necessidades, conhece as preferências dos seus filhos. O Prato Cheio oferece a oportunidade de escolha, e isso é um grande avanço”, afirmou a secretária.

De acordo com a consulta realizada pela Sedes, 82,8% dos beneficiários adquiriram produtos in natura ou minimamente processados (frutas, verduras, legumes, arroz, batata, mandioca, feijão, leite, ovos, peixe, carne); 11,1% compraram ingredientes culinários (óleo de soja, açúcar, sal, manteiga); 4,3% levaram ultraprocessados (biscoito, macarrão instantâneo, pão de forma etc.) e 1,8% registraram a compra de processados (sardinha enlatada, queijos, pães etc.).

Para a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Karla Lisboa, esse número indica uma escolha por uma alimentação mais saudável. “Demonstra a preferência de compra por alimentos de verdade”, diz.

“Com o Cartão Prato Cheio posso ir ao mercado e comprar aquilo que as crianças gostam, aquilo que a gente precisa”, conta Stefany Martins, moradora de Sobradinho, mãe de duas crianças, de 6 e 2 anos. O principal elogio dela, porém, é para a praticidade. “Antes tinha que pegar uma fila, às vezes só para pegar uma senha”, explica.

com informações da Agência Brasília Foto: Renato Raphael/Sedes

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