O empresário Wilder Morais, ex-senador por Goiás e ex-secretário de Indústria e Comércio, diz que o Brasil avançou na adoção de novas matrizes energéticas, mas precisa agora universalizar a utilização. Em outras palavras, tornar acessível o uso de placas fotovoltaicas – ainda dispendiosas para a maioria da população.
Wilder Morais é candidato ao Senado por Goiás e quer repetir os trunfos do mandato que se encerrou em 2019: na ocasião, Wilder foi considerado pela imprensa como o parlamentar que mais trouxe recursos para Goiás. No Senado, Wilder esteve envolvido em diversas frentes de trabalho legislativo, como a defesa do uso da energia fotovoltaica. Para ele, que é engenheiro civil, a melhor forma é investir nas novas conquistas para o segmento da habitação, que ajudaria a jogar os valores das placas para baixo.
Wilder diz que um dos fatores determinantes para a mudança de matriz energética diz respeito a incidência perene de luz solar no território do Brasil. Com as placas, o país passa a desenvolver uma estratégica fonte de energia alternativa ao mesmo tempo em que conserva a qualidade do meio ambiente. “É um desperdício de dinheiro e recursos não usarmos as riquezas do sol. Chega a ser absurdo”, diz.
Wilder lembra que várias iniciativas estão em curso, sendo necessário “amplificar” para todo Estado e país a apresentação da energia fotovoltaica. Ele cita o caso do residencial Luciano Peixoto, localizado em Pirenópolis, que teve parceria entre a Caixa Econômica e Agência Goiana de Habitação (Agehab). No local, dezenas de habitações foram contempladas com esta modalidade energética.
Wilder cita dois ganhos que a sociedade poderá ter com a popularização desta espécie: custo e defesa do meio ambiente. “O uso de painéis fotovoltaicos já é um exemplo de como produzir energia e economizar. Precisamos modificar a legislação para facilitar este acesso”, diz Wilder, que propõe mudanças tributárias para facilitar o uso das placas.
Microgeração
O candidato apresentou vários projetos de lei no Senado para valorizar o segmento energético. O Projeto de Lei 204/2014, por exemplo, tem como missão propor que as concessionárias de energia elétrica invistam em projetos de microgeração distribuída. “Tem que bater na mesma tecla: precisamos tornar real tais propostas energéticas, facilitar a vida das pessoas”, diz.
Wilder lembra que o Brasil precisa cumprir o percentual de 45% de fontes renováveis no total da matriz energética até 2030. Conforme o candidato ao Senado, o país se comprometeu a seguir tal protocolo e deve se enquadrar para continuar a receber investimentos.
Segundo Wilder, os programas populares de habitação precisam receber investimentos voltados para esta nova realidade energética. “Propomos que a maior parte dos projetos tenha como alvo os consumidores favorecidos pela Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE)”.